sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Ninho de Afeto


(foto pessoal Conservatória RJ)

Ao amanhecer, nos dias frios pela montanha a descer a neblina, eles cantam para ela, festivamente, alegram seu viver com uma entonação bem embalada e feliz.

Ouve-os, lá fora, no silêncio do quarto que ainda adormecido está.
Com que bela sinfonia suave eles a despertam! Assim, dá gosto acordar na doce ventura de ter, ao redor, pássaros que lhe seguem e a enlouquecem.
Quem saboreia o canto das aves pode ter belas surpresas como a de um pequenino esquilo  que atravessou seu caminhar pelos jardins com seus alados cantantes. Mesmo absorta pelo enfeitiçar do canto deles que lhe trazem o amor e o zelo do seu amado. 
Que som belo, terno zelo, meigo elo!
No cair da tardezinha, seus olhos se extasiam com um belíssimo cenário emudecido, já sem o entoar dos passaredos.
Tudo é belo ao seu redor, mas em seus ouvidos ainda ressoam o canto festivo dos passarinhos que se aninham nela, em seu caminhar cotidiano e em seu coração que bate em uníssono cada vez que eles lhe vêm juntinho com suavidade e numa belo entonação da melodia do afeto saudoso.
Aí vem um novo canto de afetividade.
É amor de ninho bem ardente!



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