(foto pessoal)
Foi uma criança que nunca teve moleza, adolescente e jovem precoce, amadureceu na marra.
Seria natural que se tornasse uma mulher amarga.
Queimaram etapas naturais do seu desenvolvimento infanto-juvenil.
Ela confiava em Deus, sendo assim, quando parava para pensar, degustar o que foi a própria vida, ficava pasma consigo, via a mão do Senhor sobre si. Ai dela se não fosse a amorosidade divina.
O normal seria que doasse o que recebeu ou o que tinha no coração contabilizado. O produto seria um resultado provável, mas, com ela, foi bem diferente, tinha momentos de inconstância, de amargura, de tristeza, de solidão como todo ser humano normal.
Era difícil estar num local onde a viam assim. Aprendeu que o rosto dela não era para ela.
Assim pela Graça divina, que não lhe faltava, agia, na maioria das vezes, ternamente, com bondade, mesmo com o coração sangrando dentro do seu peito, reconhecia, entretanto, que não era única nesse aspecto, lógico.
Tinha que ser terna, dar carinho, amizade, ser gentil diariamente. O mundo não tem culpa se a vida não foi generosa com ela como desejaria.
Assimilou também, na convivência, que alguns mais próximos lhe condenavam, não tinham nenhuma piedade, não esperava nada de ninguém, como praticava ao longo da sua vida, com alguns familiares, por exemplo.
Respirava fundo, acalmava-se, integrava-se de novo e ia à luta, rumo ao novo a jorrar toda energia boa para que ela não ficasse reprimida em seu coração, circulasse em si mesma, ajudasse aos corações feridos, despedaçados como o dela.
A mensagem que almejava deixar era de otimismo e fé para os que não tinham carinho e compreensão como almejavam.
É possível sim era para os outros o que queria para si. Era trabalho intenso e ascese pura, crescimento interior, autoconhecimento, espiritualidade, A vida lhe ensinou a ser forte sem perder a ternura.
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