Era arremate de março, foi deambular pelo campo. Distante, ficou embevecida com as montanhas em tom azulado.
Andejou muito até se extenuar. Sentia muita sede, se questionou se não era um misto de desejo na alma, de secura de afeto, de fraternidade, de paz na humanidade.
Um pouco distante dela, estava uma cisterna, um duto de bambu onde corria água fresca.
Saciou a vontade de fluído puro, uniu suas mãos como uma concha e sorveu a delícia natural que o Altíssimo oferta com prodigalidade.
Quando ia prosseguir seu passeio campal, num dia quase outonal, percebeu, com hilaridade, que havia jerimum recém colhido na horta próxima.
Recebeu a leguminosa como uma pista de que seria frutuosa sua estada naquele povoado tão bem-quisto.
Levou e, no fogão à lenha, fez para o jantar uma abóbora recheada com camarões para o deleite da irmandade que a acolhia.
Adornou o prato com as folhas nas cores outonais que lhe outorgou um charme todo extraordinário.
Sua estadia por ali foi muito aconchegante.