Contempla admirada, medita embriagada, perplexa, imagina à sombra da barraca, num relax até divino no mar sem ressaca.
É bem fotografada, sorri, bem-amada. Êxtase puro o celeste no mar do Sudeste. Bailam ao vento soltos, cabelos e coração libertos.
A barraca a espera no aconchego. Bela vaga vem e a libera para atenuar toda retaguarda. Uma vez benta pela água do mar sagrado, sente-se apaziguada.
Símbolo da sua cidade, tem muito a ser apreciada. Marlim se exibe majestoso, verdade que é uma beldade.
Quem lhe dera ser uma sereia, vive numa cidade que estonteia.
Entre sentar-se na cadeira sob seu azulado guarda-sol, caminhar pelo calçadão, escolhe mais o andarilhar, mesmo amando apreciar, ambos alegram seu coração.
Ela lê bem confortavelmente vendo sua bela paisagem. Tem como ficar ensimesmada ou até mesmo encurralada no visual da bonita miragem que deixa a apreciadora maleável?