Como num observatório, persevera no céu. Não vive à flor da pele, o amor a equilibra.
Tem cumplicidade, familiaridade, deseja se tornar-nos gente de amplidão, Não seja nômade no amor, inspirada pelo céu para viver cá na Terra do amor.
Contempla a imensidão do celeste estrelado.
O amor é brisa leve, o murmúrio do vento, o estremecer das folhas, o burburinho das fontes, o tronco de árvores, o rochedo musgoso, o esconderijo à margem do oceano, o topo da montanha é neles que ela os encontra no cair da tarde numa pedra.
Fecha os olhos, o vento na folhagem, a sinfonia dos pássaros, são múltiplas a linguagem do afeto maior, nenhuma carece de significação. São vozes da presença da amorização divina terna e eterna.
Está em sintonia, diz sobre o sentimento. Não seja uma passante solitária e sim contemplativa.
Tudo é muito bonito, o canto dos pássaros, a transparência das fontes, a vista de uma flor. Tudo é luxo, seu quinhão diário de amor à espera da sua dedicação na expectativa do coração.