sábado, 23 de agosto de 2025

Som Estridente

 

(foto pessoal)
Pela orla, quase tudo é alavanca a som alto, estridente, sem acatar os demais que estão ao entorno.

Ela procura estar em áreas mais reservadas  onde possa ouvir não mais do que o ruído suave das ondas beijando a areia, uma delicadeza que admira muitíssimo.

O seu máximo é apreciar os arabescos, na Praia da Arrebentação, das vagas mais exitosas batendo nas pedras.

Mesmo em casa, gosta de ouvir canções num tom razoável. Mora sozinha, mas seus ouvidos merecem cuidado.

Sonoridade existe para saborear músicas,  ter alerta  de perigos ao redor, comunicar uns com os outros, não para entupir de besteiras a mente alheia. 

As canções que entoam ruído estridente possuem uma letra horrorosa,  normalmente, sem pudor algum e com uma mensagem decadente. Os ouvidos morrem de vergonha. Coitados!

Já são suficientes os carros de propaganda em volume assustador, sem anuir os horários de repouso após almoço, se têm idosos nos lares ou autistas até mesmo animais que se amedrontam facilmente.


Caçadora de Delicadezas

(foto pessoal)

Sai em busca de cromatizar seus dias, todas as manhãs surge o contentamento. É na deambulação matinal que redeposita energia usual, agradece com ânimo e generosidade o recém chegado momento .

Nada se abnega a escapulir do cuidado do Criador, solicita com fé, ora com reconhecimento, eleva seu coração, sem ingratidão.

Vê companheiros como primores, é caçadora de delicadezas, vivencia serem mimosas em matizes.

Pérolas perfumadas, amor, bondade e esperança, postas pelo Senhor do seu âmago.

Flores lhe outorgam todo direito, põem seu espírito contrito, enfeitam seu viver.

Seu íntimo sente-se abençoado, bendiz as multicolores, são seus fraternos amores.




Globalização

(foto pessoal colheita na roça) Q uem nos dera termos sempre alimentos aos quem tem fome! O mundo tem uma gama variada de recursos inexplor...