Vivia solitária, acabrunhada numa minúscula gaiola. Um dia lhe prenderam, sem piedade, ela se acostumou.
Apesar da porta aberta, não tinha ânimo de voar, tinha medo de se machucar de novo, de lhe ferirem com tanta maldade humana que existe ao derredor.
Vivia acondicionada dentro do seu casulo, sem força para mais nada a não ser contemplar a natureza.