Uma rosa beijou seus pés, à beira da serena lagoa.
A refrescância do lugar envolveu-a de ternura.
Não pode recusar seu ósculo, se rendeu, parou, recebeu seu carinho tão delicado e sensível.
Foi firme, parou, fotografou tal momento de amor ímpar.
Era o mínimo a fazer a fim de guardar e maximizar a memória.
Momento delicado onde a natureza se curvou à sua passagem por lá e ela, à sua formosura sem limite.
Uma majestosa exuberância no lugarejo de tanto verde, rodeado de água refletindo o sol escaldante do sítio onde pisou com espírito contrito contemplativo, sensível de saudação e gratidão daquela rosa que a cortejou tão afetuosa e explicitamente.
Como esquecer? Nunca havia sido beijada nos pés tão ternamente.
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