Andava vagarosamente pelos arredores.
Com toda indolência, admirava-se das belezas naturais da sua formosa cidade turística.
Como dizemos, caminhava desatenta pelo lugarejo.
Distraída, mas, ao mesmo tempo, enlevada com as minudências, muitas vezes não perceptíveis aos desatentos.
Como ser alheia à raridade do momento em cenários diferenciados mesmo sendo o ambiente já bem conhecido?
Impossível não se extasiar.
O imaginário flui.
Difícil é ser sonsa ante tanta beleza da natureza.
Pintalgar assim é fôlego de vida.
Tinha a alma de indígena na veia, adepta à vida simples e natural, prezava cada vez mais o minimalismo.
Mosqueava sempre que podia para dar alento ao seu viver ordinário e solitário.
Legitimava seu amor pela natureza e pelo mar, em primeira instância.
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