Uma nascitura do Estado considerado uma das maravilhas da humanidade, residiu por lá muitos anos enfrentando as violências de toda sorte na selva de pedra, havia diferenças que não tinha a noção exata até se deslocar de lá e poder conhecer locais menos arriscados, aprazíveis de se morar, sem periculosidade em todo canto.
Quando saiu, definitivamente, da região, nunca mais teve vontade de reaparecer, sequer a visitar seus parentes. Tinha saudade, mas não se arrojava. Eles vinham em busca de paz ao seu encalço na localidade onde mora.
Um lugar belo, sobretudo na Rota da Costa Verde, havia sido deixado para trás. Tantas vezes a havia percorrido, com grande entusiasmo, visto que a beleza da região era ímpar em forma de mares esverdeados. As praias locais, muito concorridas, inclusive renomadas internacionalmente, o ponto alto, o Pão de Açúcar, era divinal de se subir no bonde e apreciar de cima parte da formosa Cidade. O Cristo Redentor era outra colossal paisagem que muito encanta no ascender também de bonde, culminando com um show de acolhida pelas cabrochas cariocas com um bom samba no pé surpreendendo os turistas. O abre-alas colorido era um espetáculo à parte.
Tinha lembranças agradáveis das pessoas amigas e dos mares de lá, entretanto, guardava como numa redoma, sua nostalgia cercada de recordações algumas ótimas e outras, nem tanto.
Uma Cidade que tem a Proteção de Cristo, o Redentor, o Corcovado dos postais renomados precisa de ser erguida pela fé. Ao contrário, se transformará num balneário bélico inabitável.
O Sol da Justiça dê o calor divino aos corações bondosos que por lá vivem. O pôr-do-sol seja a mais encantadora magia a confortar corações coloridos residentes em constantes sobressaltos de toda sorte.
Não vive só de violência o Rio de Janeiro, sua terra natal.
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