Ela teve que ter coragem, enfrentar penas duras, se revestir de armaduras. Ser bem-nascida, independente de maldições, a fazia vitoriosa nas aflições.
Como era muito curiosa, dinâmica a não poder mais, procurava sair do fugaz. Ocupada estava, se distraia com interessante ocupação incessante.
Gostava muito de bons modos, gentilezas e delicadezas, procurava sabedoria e levezas. Em cada canto da sua floresta interna, o amor era sua lanterna.
Esforçava-se a conseguir todos seus sonhos, procurava na ética prosseguir.
Rompia barreiras, apesar de viver numa torre, como uma Rapunzel, tinha asas libertas, curtia a solidão a granel.
Se ela fosse uma covarde, não apenas humana, iria mais além de túmulos, de todos infortúnios, afinal, sairia em ganho,
Fazia internas rebeliões com estrelas em sonhos, como lampiões, à noite, na consolação.
As sombras da alma se foram, irromperam clarões.
Tinha dias cheios de energia, já outros, eram de pura nostalgia. Mesmo tão cansada, a vida lhe pedia para não ser a rejeitada.
.jpg)
%20(1)%20(2).jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário