Um coração tristonho, cantante, pulsava nele o ardor da juventude. Soavam dele notas musicais ternas e envolventes. Dele, saíam sons róseos, felizes, harmoniosamente colocados numa pauta de vida.
Traçava planos para o futuro, minuciosamente esculpidos.
Combatente em forma de notas musicais crescentes em harmonia. Entendida e cheia de sabedoria era seu coração frutífero.
Vibrava, em uníssono, nem acorde perfeito e eloquente.
Destoava-se por pouco tempo, logo retornava o seu ritmo, enfileirava-se na pauta do dia a dia, serenamente.
Coração perfeito, donde quer chegar assim tão tranquilo e pulsante?
Bate, coração! Retome sua melodia de outrora.
Cante, coração! Traz para si as notas destoantes das ciladas armadas e incandescentes.
Encaixe-as, harmoniosamente, como só você sabe fazer, dizia ela ao amigo.
Se do Alto lhes vêm a Força, quem poderá os abater?

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