Em datas mais longas comemorativas para saírem de
viagem ao interior do ES com seu pai amado.
Gostava de atravessar, a pé, porteiras de madeira que eram
postas também para animais como bois, vacas
ou bezerros não passarem.
Na entrada do sítio, um córrego limpinho ia com ela em
paralelo, atiçando o gosto que já tinha pela água
de um modo em geral, sendo ainda pequenina.
Ao adentrar na varanda, seus sonhos iam sendo aguçados
cada vez mais.
O que se sucederia desta vez? Teria o doce de tomate que
ela e outros meninos da fazenda iriam colher
nos pés em tom de brincadeira? D. Magnólia faria os
biscoitos no fogão à lenha? E a manteiga batida na
garrafa até se condensar o leite será que teria?
Brincariam os infantes na varanda grande de pega varetas
e outras diversões não informatizadas?
Ficaria contemplando, curiosa e caladinha, as moças
ralando coco e abóbora no riacho para fazerem doces
saborosos caseiros.
E a missa dominical? Que lindo era pôr seus vestidinhos
da cidade de tecido brocado para, com toda
devoção e de véu branco na linda cabeleira.
.jpg)
%20(1)%20(3).jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário