Ao amanhecer, nos dias indolentes, pela montanha a descer a neblina, pássaros entoacânticos festivamente, alegram seu viver com um canto bem embalado e feliz.
Ouve-os, lá fora, no silêncio do seu aposento, ainda um pouco adormecida.
Com bela sinfonia suave, eles a despertam.
Com um pano de fundo vigoroso, sentia gosto em despertar, na doce ventura de ter, ao redor, aves que a seguem, a encantam.
Flores singelas orvalhadas estão espalhadas por todo lugar.
Remotamente, via uma casa velha.
Sensação de nostalgia ao contemplar, pelas montanhas, um pequeno vale, ele a faz curiosa em espiar o que haverá atrás da janela.
Reporta-se ao passado onde ia à roça nas férias.
Atravessava as porteiras, pinguelas. O córrego fluía ao lado mansamente.
Sem exceção, quando visita lugares do campo, detém-se nas casas abandonadas na estrada, outrora habitadas.
Teriam sido felizes verdadeiramente na singela vida que viveram? Questionava-se intrigada.
Aposta que sim.
Se fosse ela, certamente.
No final de semana, dando um bordejo, conversava com uma amiga sobre a vida campal e como se é feliz, minimamente.
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