No amor, faz associação, toma tempo, é como separar pares de meias.
É positiva a achar o afim, ver bem semelhanças, afinidades, são como coringas na doce arte da seleção do que encaixe corretamente.
No relacionamento, não brinca como bolinhas de formar a dupla como se fosse uma diversão. Vê bem para distinguir o par certo, par errado gera confusão, tormento, tensão.
A irritação sucumbe o amor, fica desordenado, o sentimento não deve causar desordem, casal verdadeiro é o que combina bem.
Não pega o primeiro pé de meia, por cegueira, pode parecer o par, mesmo sem ser.
O desconforto ao vestir seu coração com seu par pode apertar o pé do seu viver. A real díade a ajuda a caminhar, a sobreviver, não será a aparência que lhe dará conforto, atenta aos pequenos detalhes. Eles fazem a diferença, dão frutos à afetividade.
Numa outra ótica, vale a pena investir a não causar dissabores pela vida afora. O amor a precisa fazer caminhar quentinha a viver com alegria, dia após dia.
Não se perde da parelha correta e perfeita, assim como o amor conhece seu duo, as meias corretas são as mais adaptadas aos seus pés, como cafunés.
Não seja ela inflexível, uma pequena diferença não pode pôr a perder a graciosidade do dueto.
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