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(foto pessoal - Anchieta ES)
Pé ante pé, punha-se perto delas, quase levita para não as espantar.
Casualmente, se depara com tal beleza, uma formosura sem igual.
Cheiro de maresia ímpar lhe atrai, peixes saltitam, cenário lhe distrai.
Na vida, se precisa de contemplar, amar, essência bela, serenar, repor tudo o que a vida lhe abstrai.
Perde-se no inusitado, sem pressa, rarefeita de agitações se consolida. Em seu ser de paz, grávida da Mãe Gaia, nada a estressa.
Bando em rotação, alvoroço é colosso.
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Roselia, que delícia mergulhar nesse texto! Há uma suavidade que desliza entre as palavras como se caminhássemos mesmo pé ante pé, num silêncio reverente diante da beleza do mundo. É quase uma prece à natureza, um chamado ao retorno da calma e da contemplação.
ResponderExcluirA imagem da “grávida da Mãe Gaia” é profundamente simbólica fala de um estado de plenitude serena, onde o feminino se une à terra em harmonia rara. E esse final, com o “bando em rotação”, nos lembra que mesmo o alvoroço pode ser belo quando observado com olhos de poesia.
Um beijo linda amiga😘🙏🏻
Ler você é sempre uma pausa boa no final do dia.
Fernanda!