quinta-feira, 29 de maio de 2025

Óbulo Grato

 


(foto pessoal)

Elaborava projetos e os punha em execução.

Não vivia de sonhos aéreos, arregaçava as mãos e ia para o arado.

O dourado dos campos fascinava seu pobre e nobre coração.

O milho e o trigo colhidos eram seu sustento do corpo e da alma.

Com eles, fazia seu próprio pão e bolos cotidianos, sustentava seus filhos. Era mãe solo e labutava com muito ânimo e generosidade.

Enquanto colhia seu milho, cantava agradecida ao Criador por não a desamparar.

Quando o debulhava, oração teria até o sabugo ficar de fora.

Espiga e cereal, pão e suor, entrega do ser e coração em oferta generosa de gratidão à terra.

Seu modo de viver era depender da Divina Providência, mas fazia a sua parte com desvelo, sempre grata por tantas benevolências.



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