Elaborava projetos e os punha em execução.
Não vivia de sonhos aéreos, arregaçava as mãos e ia para o arado.
O dourado dos campos fascinava seu pobre e nobre coração.
O milho e o trigo colhidos eram seu sustento do corpo e da alma.
Com eles, fazia seu próprio pão e bolos cotidianos, sustentava seus filhos. Era mãe solo e labutava com muito ânimo e generosidade.
Enquanto colhia seu milho, cantava agradecida ao Criador por não a desamparar.
Quando o debulhava, oração teria até o sabugo ficar de fora.
Espiga e cereal, pão e suor, entrega do ser e coração em oferta generosa de gratidão à terra.
Seu modo de viver era depender da Divina Providência, mas fazia a sua parte com desvelo, sempre grata por tantas benevolências.
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