Era uma curiosa sonhadora, adentrava donde via possibilidade de encontrar maravilhas na natureza.
Um belo dia, foi por um veio novo que nunca havia caminhado e se surpreendeu com tudo que contemplou fortuitamente.
Havia cogumelos coloridos, lindíssimos, num tom alegre, pintadinho de branco, até se pareciam com joaninhas gigantes.
Ela, muito observadora aos detalhes do cenário, tinha cautela ao pisar na grama para fotografar.
Ia nas adjacências das árvores para não demover as folhas ressecadas do Outono.
Uma vez atravessado o lugar tão esfuziante, sentou-se num banquinho e se recordou dos livros de historinha que seu padrinho lhe presenteara aos oito aninhos.
Ora, já era bem crescidinha e os contos infantis não saiam do seu coração.
Um mar de ternura era o que havia acabado de ultrapassar.
Um bosque encantado, certamente. Mesmo que ninguém acreditasse, ela conseguia adentrar nos mistérios da floresta com gnomos, fadinhas e até casinha de anões.
Nada minimizava o sabor doce do mundo encantado que lhe permitiu viver até aqui sem esmorecer de ser o que almeja para si.
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