Ser sensível às flores a cada dia lhe faz imensamente feliz, encanta seu coração, se enche de muita emoção.
Embutir carinhos ternos à meiguice delas a estonteia, a delicadeza de alma a faz vibrar a cada amanhecer.
Ao contemplar um vergel, deita-se perfumada das suas flores com tanta singeleza de cores. Sente que elas espargem simplicidade, vivem em conciliação.
Na magia do cotidiano, é impelida a retribuir a amabilidade dos jardins, é amável simpatia.
Permanecer num parque florido, é pura comoção, presença amorosa tão simples e lhe faz bem-amada.
Navegar num canteiro, a deixa isenta de complicação, se envolve de animação na aura.
É pura demonstração de beleza sutil de jardineira realizada. O autodomínio toma conta dela, a serena, corpo e alma fica em efusão, com compostura de encanto, chega a tombar, na imaginação,
Cada botão que contempla, ainda mais se for avermelhado, sente a presença real do amor delicado em seu tom mais rosado. No amarelado, com critério e discrição, se envolve de suave fragrância e morre de amores por elas.
O despojamento de um horto a dignifica, é continente a ele. Não precisa de bajulação, o amor sincero é sua maior entonação.
Os jardins e ela têm concordância na cumplicidade de envolvimento de alma, embala cada singelo ramalhete colhido com laço de fita dourado.
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