domingo, 30 de novembro de 2025

Globalização



(foto pessoal colheita na roça)


Quem nos dera termos sempre alimentos aos quem tem fome!

O mundo tem uma gama variada de recursos inexplorados onde gananciosos usurpam tudo só para si.
Tem também o fato de nem sequer nos lembrarmos de agradecer a Deus pelos alimentos diários que nunca nos faltam. Sejam eles deliciosas iguarias ou mesmo coisas mais simples que tanto apreciamos como numa polentinha com ovo frito que me agrada e ainda mais a couve mineira.
Pois bem, a fome mata.
Os imigrantes estão aí para nos mostrarem problemas mundiais. Eles estão em nossos olhos e não os vemos.
Nem sequer nós tomamos o trabalho de rezarmos pelos que necessitam de alimentos, lugares para morarem com dignidade e até condições básicas de saúde.
Que mundo é esse?
Com falta de partilha, de saúde, segurança, de educação, de tudo?
Se o mundo tivesse condições básicas, seria um paraíso e um jardim imenso de flores multicolores onde preponderaria a paz, a ausência total de guerra em todo os níveis do nosso viver.
Enquanto não acontece, vamos floreando ao nosso redor, semeando o bem e a pacificação, cultivando o amor, a serenidade, as boas palavras que sejam.
Sempre rezando pelo planeta que pode acabar com um toque mágico dos grandes, dos poderosos, dos gananciosos, parte de nosso universo sucumbido.
Acidentes geográficos estão aí para comprovar que o mundo está mudando, girando e evoluindo desesperadoramente.
Ela planto flores, prefere ser otimista, apesar de conhecer os problemas da humanidade, pois está antenada, à medida do possível, com telejornais e outros recursos onde se associa aos grandes problemas mundiais que a cercam e até mesmo no menor dos lugares.
A globalização permite progresso e destruição em massa.
Cabe a ela, ao menos, orar e pedir clemência ao Criador de tudo para que tenha mais condições de vida igualitária a todos, sem distinção.






Motivos ao Bem

 

(foto pessoal Araruama RJ)

Quando desperta, o dia começa a amanhecer e logo pensa, depois de ao Criador agradecer.

Como será o que vai viver? Terá sol? Estará muito frio lá fora?

Afrouxa logo as cortinas, janelas e portas.

Olha o horizonte, vê outras ventanas ainda fechadas dos apartamentos vizinhos.

Logo irá descer e caminhar pelo seu mar sagrado.

No São João, a padaria, tipo bistrô, tem quitutes variados juninos a oferecer e dar água na boca. Há que se resistir a tantas delícias juntas.

Lá fora, o sol vem aparecendo de mansinho.

Ainda não despertou de todo da madrugada fria.

Ele está preguiçoso, um pouco como eu no inverno friorento.

Não tem como não pensar nos andarilhos das calçadas pelas avenidas onde vai percorrendo e meditando. Que frio e fome devem sentir! Uns pedem um trocado para o café, mas indica o mercado pertinho que doa. Não sabe mais quem pede para comer ou para outros tristes fins. Como sai sem bolsas, pode sair de tal engodo pelas ruas cada vez mais crescente, com a certeza de que quem tem vontade de um cafezinho de verdade lá terá.

Enfim, o tempo vai crescendo .

Ela imagina tantas coisas. Volta ao seu edifício depois de ver tantas belezas naturais também. Nem só de tristezas se vive no dia. 

Vencido o dia, novamente a noite irá chegar. Tanto a festejar. O dia com vida, boas leituras feitas e escritos concluídos. 

A paz no coração será o mote de gratidão ao Bom Deus, o sono virá  para um novo despertar e ver novamente outras luzes sendo apagadas. Outra alvorada irá novamente raiar e sua vida vai continuar. Motivos tem para fazer o bem.





sábado, 29 de novembro de 2025

Aventura Pantaneira

 

(foto pessoal Pantanal Mato-grossense MGS)

Tinha um sonho de conhecer o Pantanal. Sabia das maravilhas que, por lá, encontraria.
Era um mulher faceira e gostava muito de viajar.
Até aí tudo bem.
Um belo dia, depois de tantas  idas e vindas, resolveu conhecer o tão falado Pantanal do Mato Grosso do Sul.
Ficou admirada com as belezas naturais e extasiada com o ecoturismo a que havia se submetido.
Enquanto suas amigas descansavam após o almoço, na  pousada onde se hospedaram, caminhava sozinha  mesmo.
Descobria novidades e alargava seu horizonte.
Estivava o pescoço para não perder nenhuma emoção.
Ela estava certa, muita coisa fugia ao alcance da vista se não tiver um apurado tirocínio e capacidade de contemplação.
Sentia-se como criança no dia de Natal, verde por tudo que era lado, marca de pegada de onça na floresta viu dos passadiços por onde os turistas viam os animais mais raros.
Eram pássaros variados, em tipos e cores, arara azul belíssima, as vermelhas, cervos, iguana, onça, macacos, pacas, búfalos, jacarés, tuiuiú, tamanduá bandeira, emas, periquitos, capivara, nelores, jaçanã, garças, veados campeiro, animais em seu habitat natural. 
O Pantanal é uma área super calorenta, atipicamente fez muito frio e teve que se abastecer na fronteira da Bolívia com xales e gorros.
Precisa ser conservado, está no coração do Brasil oxigenando uma boa parte do nosso país.
Pena o descaso das autoridades, governamentais que deveriam cuidar bem, incêndios criminosos que queimam parte da alma brasileira.
Foi um passeio que jamais poderá se esquecer.






Brasilidade

(foto pessoal)


A fim de colaborar com a brasilidade na alimentação, brincalhona comia legumes regionais numa satisfação grande.
Berinjela era dos alimentos preferidos seus. Ora fazia à milanesa, ora na lasanha, ora no molho pesto para comer com torradas.
Era deslumbrante sua satisfação saborosa com tal alimento leguminoso.
Visitava o mercado e ficava a vislumbrar as hortaliças tão bem colocados que lhe abriam o apetite.
Só em olhar, já sentia uma alegria jubilar.
Primava pela alimentação saudável com esmero brilhante.

sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Preleções ao Mestre

 



(foto pessoal São Mateus ES)

Senhor Deus, seja eu sempre sensível ao sofrimento do irmão.
Bens materiais não me atraiam.
Verdadeiros valores sejam meu Norte e sua herança.
Não seja eu gananciosa, Mestre.
Acúmulo de bens, ostentações, friezas, insensibilidade, fechamento dos seus preceitos estejam afastados de mim.
Ponha-me abandonada, desprendida, doada ao semelhante.
Uma vida frutuosa seja o centro do meu viver, Deus amado.
Consiga eu partilhar meus bens que Tu me deste, Senhor do Universo.





quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Lua Cheia





(foto pessoal Praia da Arrebentação ES)

Uma ave muito solitária subiu a um alto monte.
Ficou meditando sobre sua  pobre sina.
Fazia tempo que não voava.
Sofrera um golpe pela vida e ficou pelos caminhos pedregosos, não mais.
Um belo dia, depois de muito rastejar pelos vários caminhos, teve uma grande alegria, finalmente a lua azul apareceu novamente no céu, de forma tão extraordinária que ela nem acreditou que podia novamente ver algo tão belo que a motivasse a seguir caminhando de cabeça erguida.
Tinha andado anos cabisbaixa e sem amigos.
Após a visão deslumbrante, cheia de motivação, ficou até o dia amanhecer contemplando a formosa lua.
Ela não queria ir embora da sua presença, só foram ambos juntos quando o dia foi invadindo pelo ardente sol que testemunhou a nova amizade da ave.
Ambas sabem bem o que é sentirem-se plenas.




quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Compasso da Espera

 



(foto pessoal Saquarema RJ_


Desejo-te mais flores do que dores na alma, mais cores do que amores que não acalmam, mais odores do que perfumes que não exalam.

Espero-te com compasso de espera, com fragrância de primavera, com enlevo de boa quimera.

Amo-te além de ontem, aquém do amanhã, além do corpo, bem mais, como sabor de avelã. Além do real, mais do que uma montanha alta num penedo distante.








terça-feira, 25 de novembro de 2025

Enamoramento

 

(foto pessoal Setiba Guarapari ES)



Quem se lembra?

Dos começos das relações amorosas, repletas de sonhos, castelos no ar, projeções de muitas cenas de cinema a rolar ou romances literários a encantar.

As primeiras cartas de amor, agradinhos guardados, lencinhos cheirosos oferecidos, o primeiro jantar à luz das velas, a primeira vez ser carregada ao colo a sonhar.

Tempo da inocência e do puro coração.

Quem nunca viu um verde passarinho? Nunca sentiu o peito estourando de tanta emoção, comemorou o amor com calor no ninho?




domingo, 23 de novembro de 2025

Medo Aterrador

(foto pessoal São Mateus ES)


No auge do seu medo, foi covarde, matou seu mais lindo sonho de Amor.

Não confiou em Deus, foi cruel consigo, matou  o outro com sua covardia.

O medo só lhe serviu para destruir, como um trator desgovernado, a vida do seu semelhante.

Não confiou em Deus, foi infiel, descrente, não praticou sua fé, se perdeu da esperança.

No discorrer do seu destino, o medo tolheu sua espontaneidade, passou a viver amedrontado.

Não confiou em Deus e só teve decepção, desde então.

A partir de agora, vai confiar mais em Deus, em si e em quem lhe amar.




A Medida do Amor

 

(foto pessoal Peracanga Guarapari ES)



Anos a fio, era medida na entrega do seu coração, amava sem medir nada,  crescia em ânimo, com mais  generosidade, se doava sem medir consequências.

O tamanho do seu Amor era ilimitado, sem ser tacanha, amava à medida que sabia e conseguia se doar, sem medir como  peso de balança.

Um dia, sem esperar, foi medida sua esperança e se viu só com Deus.

Ninguém podia medir o tamanho da sua saudade, muito menos do seu Amor e dor.

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Medo Inconveniente

(foto pessoal Fátima Portugal

Tinha receio de ser inconveniente, acovardamento de ferir o coração alheio. 

Medo de julgar antecipadamente o semelhante. Horror de agir precipitadamente. 

Sua covardia lhe leva a paralisar. Pusilanimidade cruel que lhe empata de agir destemidamente, com maior rapidez. Temor de ser uma tartaruga,  pavor de se tornar uma antílope. Ah! Horror paralisante, estonteante.

Tanto sobressalto que não passa de fantasma cerebral. Expulsa todo susto que seja puro engodo. Tremor, se afaste, rapidamente!



Tatuagem na Alma

(foto pessoal Fátima Portugal)

Há coisas na vida que grudam nela. Já outras, é ela que se gruda.
Atualmente, só se agarra, como tatuagem somente em seu Salvador e seu imenso amor.
É um tipo de apego celestial necessário.
Ele nunca a abandona, é único.
Tem que ter cuidado para não deixar entrar em seu coração qualquer coisa, como os vícios capitais.
Somente o Pai seja o tatuador dela, por ele foi tatuada com muito afeto.






quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Palavras Plenas

 

(foto pessoal Ericeira Portugal

Outrora, tão perdida, rendida, viveu fases ora de bom contentamento, ora de saudade, de maldade humana,  foi uma fase de triste lamento.

Voltou  a se encantar feliz numa era de amor na vida valiosa, joia raríssima que merece ser saboreada.

Um retrato revelou seu real tal qual Deus a modelou, a criou e a recriou.

Aliviou toda dor da sua alma, acalmou seu coração, desejava ser espelho, não empecilho.

Confiava nas palavras plenas como se fossem uma folha em branco.

Não as apagou, com cuidado, as lia, fazendo caso de si, não lhe deu um tranco.




quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Volteios Além-mar

 

(foto pessoal Portugal)

Sonhou muito antes de concretizar a viagem ao país irmão.
Não foi um oceano que a separou, nem dificuldades de nenhum tipo. Muito menos o medo de enfrentar tudo sozinha.
Normalmente, as pessoas a serviam de histórias, bebericavam ideias e a enchiam de pensamentos antes da sua ida.
Não ficou atrás, trocou sugestões com as amigas do outro lado do Atlântico, encheu-se de pensamentos positivos, não retrocedeu correu ao encalço dos  seus sonhos e objetivos.
Foi tudo perfeito por lá e já planeja retornar um dia. Quiçá!



terça-feira, 18 de novembro de 2025

Utopia

(foto pessoal)

Era um casal sonhador, mulher não era fraca, levava a relação com dedicação.

O homem tinha por meta um horizonte cheio de leviandades.

O par viveu batalha para desbravar horizontes, delicado relacionamento.

Ela foi farol para seu par, não acreditava no lumiar da vida.

Que batalha viveu a pobre mulher com altos e baixos!

Para seu único filho, com grande dificuldade financeira, a nova mamãe teve que tricotar seu enxovalzinho.

Ele continuava a delirar, coisas não cairiam do céu, pobre coitado!



segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Coragem Amorosa



(foto  pessoal Santa Teresa ES)


Era uma pessoa que temia coisas não seguras, não gostava de correr risco, tudo que lhe sugerisse um risco ao seu ser a amedrontava.

Ficava se lembrando de como o amor lhe dá coragem. Por ele, ela se arriscava, ultrapassava desafios, ele afastava seu medo.

Não era de sentimento arisco, era de solidez.

O beija-flor é lindo nos jardins, mas saltitar aqui e acolá não lhe satisfazia. É pequeno demais para um sentimento tão lindo, profundo.






domingo, 16 de novembro de 2025

Nova Chance

(foto pessoal)


Uma vez,  certa pessoa se casou depois de muito estudar e pensar. 

Crendo ter encontrado a pessoa certa, levou um consórcio por muitos anos como pode.
Por vários motivos, não deu certo. Era como o azeite e o óleo.
Como tudo na vida tem solução,  após o divórcio, contraiu novo casamento e é  feliz ao lado de sua nova família e sua pequena filha.
Eles formaram uma linda família, provando, definitivamente, que nem todo mal vem para fazer mal.
Quem tem coragem pode, enfim, viver um grande amor.





sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Nostalgia da Roça

(foto pessoal Emboacica Anchieta ES)




Aproveitava o verde do campo, passear pelas fazendas é tudo que mais gosta de fazer.

Tem espaço para ler, para orar com mais tranquilidade, saborear a beleza do verde, não tem coisa melhor.
Comer comidinha caseira e feita por amor, conversar com gente mais sadia de mente aberta à partilha que a abraça de coração a coração, que tem simplicidade.
Volta de mais um feriadão na continência e com o desejo de reparti-la.
Num cantinho acolhedor onde plantas adornam o ambiente e a alma.
Há espaço para brincadeira e gratidão a Deus pelo Dom do alimento que nunca falta por lá.
Volta feliz, mas com saudade dos que ficaram ou que tinham ficado quando para lá  se foi.





Sentir-se Palhaça


(foto pessoal)
Sentia-se um saltimbanco, dando murro em ponta de faca, fazendo tudo para alegrar as pessoas, nem um sorriso leve e descontraído conseguia arrancar delas.

Ficava horas em frente ao espelho perguntando a si mesma se o mundo andava tão amargo, a ponto de não conseguir dormir .
No dia seguinte, tentava de novo dar um carinho especial,  um amoroso afago e nada, novamente.
Os dias se passavam como água na fonte e ela se entristecia do seu intuito não ser alcançado.
Resolveu arriscar num autoconhecimento detalhado. Depois de um certo tempo, descobriu que não era seu sorriso que estava roto, não era sua dedicação que estava sem graça.
A razão de não conseguir alegrar aos que amava era o coração duro de quem recebia seus gestos, sem delicadeza de alma suficiente.
Por uma falsa aparência, quase que se desiludiu com a vida. Foi por um triz que creu ser só ela que não conseguia fazer os olhinhos dos semelhantes brilharem.
Por um lapso de momento, ia desistir de tudo quando descobriu a mentira dos que com ela conviviam.
Por uma fase, creu que a vida não valesse a pena por causa da insensibilidade alheia.
Doravante não iria deixar de sorrir, assim que as lágrimas dos seus olhos parassem de jorrar como cachoeira.
Afinal, quem nasceu para perdedora nunca perde seu sorriso de alma.
Nunca mais acreditaria em quem tentasse minar sua alegria interior.



quinta-feira, 13 de novembro de 2025

No Interior

(foto pessoal Emboacica Anchieta ES)

No interior, a vida é farta, a alimentação é mais natural.
Atrás da casa, um pé de maracujá cresce formoso, dizem que é felicidade ao casal que lá reside.
Visita seus familiares uma vez por mês, lá, encontra amor fraterno, alegria e risos descontraídos.
O suco de maracujá é servido para acalmar ainda mais os visitantes que, só pelo local, já saem de lá cheios de paz interior.
As frutas estão presentes por lá em abundância.
A vida no campo lhe propicia sobrevivência farta. Gente simples e verdadeira.





quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Amizade





(foto pessoal Buenos Aires Guarapari ES)

Uma amizade implica em fino trato, jamais fazer ao outro o que não desejaria a si.
Ousava ir muito além de qualquer desafio, desapegava de seus interesses pessoais.
Ir ao outro devagar como uma carroça pela estrada, mas com toda diligência diferenciada com que o Criador a brindou a fim de não só vencer o percurso que lhe foi confiado, mas percorrerem juntas a longa jornada com cuidados matriciais que requere  a boa afinidade.
Tentar não fazer ao outro provar o gosto amargo do fel. O salobro do destrato, da desconsideração, do desafeto, da insensibilidade, da desatenção.
Dar um pouco de si requer paciência, atenção e purificação do seu egocentrismo. Até ia mais longe e não só cuidava do básico, do essencial.
Doar tudo requer coragem como todo desafio.
Enfim, por se colocar no lugar do semelhante, não o faz experimentar solidão na alma e desconforto no coração.





Globalização

(foto pessoal colheita na roça) Q uem nos dera termos sempre alimentos aos quem tem fome! O mundo tem uma gama variada de recursos inexplor...